Quando familiares, parentes distantes, velhos amigos se reencontram, a conversa gira em torno dos "velhos tempos", já percebeu?
Casos (ou causos), anedotas, personagens, conhecidos retornam à memória de todos, contando sempre com a boa memória de alguns do grupo saudosista.
Agora, lembro, que já escrevi sobre essas lembranças, da outra vez, sobre os amigos velhos.
Hoje, gostaria de refletir sobre essa situação ( feliz para quem conhece as história e infeliz, melhor, tediosa. para quem não conhece) de recordações do "tempo antigo".
Portanto, não se preocupe, caro e raro leitor, não vou relembrar histórias que não te dizem respeito, pelo contrário...
Arrisco que o que ocasiona este "fenômeno" afetivo é o fato de que isso cria vínculos, no caso, recria...
Nesse momento, algum leitor mais gaiato deve estar pensando: "ou falta de assunto".
Ao que eu perguntaria, alarmado: " do autor dessas mal-traçadas linhas?!'...
Lógico que não, o arguto leitor acertou, - em parte...
A não ser que seja um grupo de ex-colegas de faculdade bem-sucedidos contando vantagens um sobre os outros, pessoas que se reencontram tendem a reafirmar seus laços afetivos através desse mágico ritual de acender o fogo da memória e aquecer a confraria.
Então, meu caro, não fique chateado quando não conhecer as histórias de vida de seus novos parentes ou amigos.
Aproveite para se apropriar delas e começar a criar vínculos com eles...
Porto Alegre, 23 de maio de 2017.
Foto: pintura de Gilbert
Edu Cezimbra
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