James Petras fala de um certo fascismo de "rosto amigo" ao se referir ao "estado policial" nos EUA, implantado após o 11 de setembro.
Aqui para nós, pelas características elencadas, diria que é um fascismo com "cara de poucos amigos"...
Ou prender por delação e condenar sem provas apenas pelo fato das pessoas serem de religião muçulmana é coisa de amigo?
O que me chamou atenção no artigo publicado em 2002 pela Revista "Caros Amigos" foi justamente intitular os EUA como "O País dos Delatores",
O meu caro e atento leitor já sabe onde quero chegar, não?
Se pensou no Brasil atual, bingo!!!
Hoje, como sabemos, o Brasil adotou esse "estado policial" baseado em delações premiadas contra os "inimigos políticos" e criminalização das minorias raciais, étnicas, de gênero e de orientação sexual.
Não por acaso, o principal nome deste estado autoritário foi aprender com os ianques estas táticas de "lawfare" e foi representado como o "Superman" nas manifestações de ontem (26 de maio).
Nada mais sugestivo de quem são os inspiradores deste tipo ridículo de boneco de desfile.
Aqui, o "rosto amigo" do fascismo é uma máscara de "super-herói".
Por isso, um conselho aos autores deste tipo de boneco: deixem o "super-herói" para as HQ e o cinema, porque nas ruas brasileiras vira "Supermico"...
Porto Alegre, 27 de maio de 2019.
Imagem: IHU
Edu Cezimbra
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