quarta-feira, 15 de maio de 2019

Memórias do Prato


Ouço no rádio a notícia de que brasileiros estão "comendo" 5 litros per capita de veneno, enquanto saboreio o arroz orgânico do assentamento da reforma agrária,  feijão sem veneno debulhado pelo meu filho Fran e por mim, colhido nas terras dos pais da minha companheira, acompanhados de chuchu colhido nos fundos do quintal da casa de minha mãe, em Canela, junto com meu pai (in memoriam), além de uma salada verde da feira dos agricultores ecologistas da Tristeza, em Porto Alegre-RS.

Portanto, há alternativas ao alcance dos interessados...

Uma boa dica é a do ativista e pesquisador científico Michael Pollan que aconselha evitar "alimentos" anunciados na televisão.

Alargando a ideia de alimentação saudável, eu, por exemplo, não assisto os telejornais.

Outro dia li um artigo que afirmava que "comer é um ato revolucionário". Sendo assim, eu me assumo como um revolucionário armado de faca... e garfo!

"O Veneno Está na Mesa", mas no meu prato mando eu!

Porto Alegre, 15 de maio de 2019.

Imagem: arquivo pessoal

Edu Cezimbra


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