Viajar pelo Pampa gaúcho é uma experiência deslumbrante, quando se 'segue o rastro do sol', que ao se por 'pinta o céu de vinho' e, até os campos, refletem um 'matiz caboclo'.
As vastidões dos campos alargam os horizontes e magnificam as impressões.
A paisagem pode parecer monótona para quem não conhece o Pampa, mas basta trilhar despacito seus corredores para observar sua riqueza paisagística.
Aqui, um campo cheio de flores, logo adiante capins altos balançam ao vento, acolá arroios e barragens, estas formam espelhos d’água que refletem o céu imenso.
Recordo com especial encanto os campos nativos do norte do Uruguay, entre Tucumán e Salto.
Nesta região, ainda preservada, posso dizer que senti toda a grandeza do Pampa e dos verdadeiros gaúchos, os peões de estância.
Não basta "cultivar a tradição gauchesca", antes é preciso preservar o Pampa, querência amada, mas tão devastada pelo agronegócio...
Não basta "cultivar a tradição gauchesca", antes é preciso preservar o Pampa, querência amada, mas tão devastada pelo agronegócio...
Porto Alegre, 19 de junho de 2019.
Imagem: arquivo pessoal
Edu Cezimbra
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