Andar por feiras de antiguidade, como esta em Montevidéu, recorda entes queridos, como meu avô João Sejanes, que morou, no Alegrete, com minha família, por uns tempos.
Lembro dele catando milho em uma máquina de escrever parecida com esta, escrevendo seus poemas gauchescos e com um velho dicionário ao lado, onde buscava palavras bonitas para enfeitar suas poesias.
Com um pequeno detalhe, meu avô se alfabetizou por esforço próprio e lia diariamente o velho e comprido Correio do Povo. — em Feria Tristán Narvaja.
Edu Cezimbra
Foto: Francisco Cezimbra
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