Este artista de rua de Montevidéu, deficiente visual, tira em seu sax notas baixas que aos poucos vão evocando a bossa nova e os Beatles.
Sentar ao seu lado e "hablar" um pouco com ele me fez entender o valor de fechar os olhos e escutar uma canção que vem do fundo do coração de um ser humano íntegro.
O artista pode ser cego, falar pouco, mas ouve como ninguém!
O que me lembra a lição de um professor de artes plásticas a seu aluno: "as cores são sons que não podemos ouvir, os sons são cores que não podemos ver."
Porto Alegre, 23 de abril de 2019.
Imagem: arquivo do autor
Edu Cezimbra
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