Quasímodo defende o Santuário de Notre-Dame com traves, pedras e metal incandescente.
Tudo pelo amor da cigana Esmeralda, condenada injustamente à morte pelo tribunal da Santa Inquisição sob acusação de feitiçaria e homicídio.
Quasímodo salvou Esmeralda da morte por suplício e enforcamento alegando a proteção do "Santuário", o direito de permanecer à salvo dentro da Catedral de Notre-Dame.
Tudo termina bem com o perdão real e Esmeralda pode partir com seu amado.
Quasímodo, ao ver Esmeralda partir, exclama para uma das carrancas de Notre-Dame: "por que não sou de pedra como tu?"
O filme "O Corcunda de Notre-Dame", de 1939, é uma produção primorosa com o mérito de preservar a trama do romance de Victor Hugo: um retrato panorâmico de polêmicas questões contemporâneas.
Destaco duas questões entre tantas: a condenação de um inocente baseada em perseguição política e o direito ao asilo político no "santuário" de uma embaixada.
Refiro-me ao ex-presidente Lula e ao ativista cibernético Assange, respectivamente.
Recomendo ao meu caro e raro leitor assistir este velho filme atualíssimo, com a magistral atuação de Charles Laughton, com a ressalva de que hoje não temos mais Quasímodos, nem mesmo o Santuário de Notre-Dame...
Porto Alegre, 25 de abril de 2019.
Imagem: cartaz do filme "Notre-Dame"
Vídeo: cena do filme
Edu Cezimbra
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