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é preciso, não é preciso viver,
Disse
o general romano Pompeu
Aos
seus marinheiros rumo ao combate.
Na
guerra a morte é próxima
O
que não é certo é a morte em um voo.
Aconteceu
em Medellín, na Colômbia,
Quando
o pássaro de ferro na serra desintegrou,
As
asas de mais um ícaro derreteram ao sol.
Na
barriga deste pássaro de ferro
Voavam
jovens atletas da ‘Chape’ do futebol.
A
final da Copa Sul-Americana iriam disputar.
O verde e o branco nesse
trágico dia
Misturaram-se
com o barro…
Em
choque, clamamos às musas, socorro poesia:
Mas
quando muitos homens morrem
Seja
qual for em uma guerra estavam juntos.
Uma
batalha travaram com coragem e sacrifício
Em
busca dos louros da vitória. Sob suas asas,
Serão
os heróis do povo,
em prosa e verso cantados,
Da nação orgulhos, eternamente lembrados.
Porto Alegre, 29 de novembro de 2016.
Edu Cezimbra
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