"Era uma vez, em um país muito distante": sempre iniciam assim os contos de fadas, provavelmente protegendo a cabeça do contista...
Até existem contos sem fadas, já percebeu? Mas isso não vem ao caso, o que importa é que "foram felizes para sempre"! FIM
Acabou aí a história... Mas, e se fossem tranformados em 'séries de fadas'? Aí complicou...
Imagina só: depois da cena final em que o príncipe leva sua linda e deslumbrada princesa na garupa de seu fogoso cavalo branco para seu gigantesco castelo, ao invés do 'FIM', um aviso: 'continua no próximo epsódio'.
Sei, corre o risco de virar novela, concordo...
Mas imagina a cena inicial do 'próximo epsódio' de Branca de Neve:
- Bom dia, princesa. Dormiu bem?
- Como uma rainha! (espreguiçando-se gostosamente)...
- Psiu, fale baixo, que a rainha-mãe dorme nos aposentos reais ao lado de nosso quarto nupcial, e logo virá com o rei e sua comitiva verificar nossos lençóis.
Por aí dá para sentir que a continuação do conto seria sem fadas e, pelo andar da carruagem, a essas horas tranplantada para a horta do castelo real, a história ou viraria mesmo uma 'novela das seis', drama ou algo que o valha.
Particularmente, há muito deixei de assistir novelas ou séries... Talvez porque goste de contos de fadas com finais felizes... hihihi (riso de bruxa)...
É que não gosto de repetições, todos os dias, durante meses a fio, as mesmas caras, falando as mesma coisas, 'Boa noite, Cinderela'...
Prefiro mesmo ver em letras garrafais 'FIM', com ou sem final feliz.
Até porque se contos virassem 'séries de fadas' seriam proibidos para menores de 18...16...14...12 anos?, mas isso já é outra história.
FIM
Porto Alegre, 10 de novembro de 2016.
Edu Cezimbra
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