Deixo-me arrastar
pelas águas caudalosas
do rio do vir-a-ser.
Deixo-me flutuar
nas águas salgadas
do mar de lágrimas.
Deixo-me afogar
nas águas passadas
da minha saudade.
Deixo-me saciar
nas águas doces
da fonte da poesia.
Porto Alegre, 12 de maio de 2021.
Imagem: escultura de M. Cholakowsla, Pinterest
Edu Cezimbra
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