- O que é a morte para um cristão? - brinca um soldado, para riso de outros.
Será que na iminência da guerra todos esperam ansiosos por ela?
Não. A piada é apenas uma maneira de encará-la "esportivamente"...
A guerra no filme "Adeus às Armas", baseado no romance homônimo de Ernest Hemingway traz mais a questão da vida diante da morte.
A guerra para quem está na retarguada tratando dos feridos não é a mesma para quem está na linha de frente.
- Se ninguém atacasse, a guerra acabaria - reflete o cirurgião do serviço médico.
Seria, enfim, o tão aguardado "Adeus às Armas"...
Porém, enquanto houver armas não será um adeus, mas um "até breve às armas".
Quem conhece a história da I e da II Guerra Mundial sabe bem.
Vem daí esses chamados belicosos expressos nos hinos nacionais, entre eles o famoso "às armas, cidadãos"".
Pensando bem, talvez seja a inevitabilidade das guerras que nos faz sonhar com um utópico "adeus às armas".
Porto Alegre, 16 de maio de 2021.
Imagem: cartaz do filme, Google
Edu Cezimbra
Nenhum comentário:
Postar um comentário