domingo, 16 de maio de 2021

Adeus às Armas

 


- O que é a morte para um cristão? - brinca um soldado, para riso de outros.

Será que na iminência da guerra todos esperam ansiosos por ela?

Não. A piada é apenas uma maneira de encará-la "esportivamente"...

A guerra no filme "Adeus às Armas", baseado no romance homônimo de Ernest Hemingway traz mais a questão da vida diante da morte.

A guerra para quem está na retarguada tratando dos feridos não é a mesma para quem está na linha de frente.

- Se ninguém atacasse, a guerra acabaria - reflete o cirurgião do serviço médico.

Seria, enfim, o tão aguardado "Adeus às Armas"...

Porém, enquanto houver armas não será um adeus, mas um "até breve às armas".

Quem conhece a história da I e da II Guerra Mundial sabe bem.

Vem daí esses chamados belicosos expressos nos hinos nacionais, entre eles o famoso "às armas, cidadãos"".

Pensando bem, talvez seja a inevitabilidade das guerras que nos faz sonhar com um utópico "adeus às armas".


Porto Alegre, 16 de maio de 2021.

Imagem: cartaz do filme, Google

Edu Cezimbra

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