Filme dinamarquês registra denúncias contra reformatórios do país escandinavo na década de 60.
Os meninos internados nestas instituições eram submetidos a um regime disciplinar desumano.
Aguentavam calados, sem denunciar os maus-tratos, as sevícias e o assédio sexual por parte de professores estimulados pelo diretor do reformatório.
O motivo é que aguardavam o momento da saída da instituição ao completarem 15 anos.
A tão aguardada carta de alforria expedida pelo diretor.
O filme prende a atenção do espectador pela justaposição de cenas degradantes com o sonho de um menino de ser astronauta.
Lembremos que a década de 60 é a da corrida espacial para levar o homem â Lua.
Para o menino sonhador o fato de o homem chegar na Lua mudaria tudo.
De certa forma a corrida espacial foi decisiva para todos os internos do reformatório, pois o menino consegue contagiar a todos com seu sonho infantil.
É o seu salto corajoso no espaço, rompendo a barreira do silêncio que muda as instituições correcionais dinamarquesas.
Porto Alegre, 2 de maio de 2021.
Imagem: cena do filme, Google
Edu Cezimbra
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