Tão odiados quanto amados
Por uns e outros e tantos.
Amor odiado por broncos,
Ódio amado por tontos.
Tão amados quanto odiados
Por amortizados amantes,
Em odaras amancebados
Exalam odores de amores.
Ó Deus, bendizem gritos altos;
Ó diabo, negam choros baixos,
De quem ama, de quem odeia.
De quem odeia, de quem ama,
Ó de casa! chama a amargura,
Ó dor de amor, sabe à amarula.
Porto Alegre, 19 de outubro de 2016.
Foto: Francisco Cezimbra
Edu Cezimbra
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