Ao abrir os olhos
Já despertara antes
Por um sonho
Comigo mesmo.
Acordo preguiçoso
Passo pela alfândega
Do controle do pensamento
Onde apresento meu documento
Nele está escrito:
Penso, logo existo.
Sei que é mera formalidade
Para entrar no estado de vigília
Onde depois de uns mates
Esqueço os sonhos da noite
E reencontro a poesia:
Morada dos sonhos despertos.
Porto Alegre, 29 de setembro de 2016.
Foto: Francisco Cezimbra
Edu Cezimbra
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