"Aprendi lógica em uma universidade alemã, mas só pude aprender ótica, a arte de ver, em uma aldeia alemã (...) Aqui se respira o ar puro e são. A filosofia especulativa da Alemanha é uma amostra das funestas consequências da contaminação atmosférica das cidades."
O filósofo Feuerbach fez esta crítica ferina à filosofia hegeliana, dominante em sua época.
O que, de certa maneira, torna o filósofo alemão um pioneiro da ecologia, já que ele fez esta observação lá por 1840-50.
Até que ponto a dura acusação à 'filosofia especulativa alemã' é objetiva ou mera figura de linguagem não saberemos jamais...
Ao ler esta citação de Feuerbach lembrei de uma crônica que escrevi há um tempo atrás denominada "Memórias do Ar'. Nela falo da importância do ar puro da mata como fonte de inspiração.
Honestamente, não me recordo de ter lido o livro de onde pincei a citação antes de escrever a crônica. Desconfio que escrevi depois de ter lido parte do livro, mas as palavras do filósofo alemão não me ocorreram no momento de escrever.
Pena, senão colocaria no meu texto.
A propósito, o livro onde li este aforismo 'ecológico' de Feuerbach chama-se "O Jovem Marx", de Celso Frederico.
Porto Alegre, 03 de setembro de 2016.
Edu Cezimbra
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