EXTRADIÇÃO
Saudade dos bons
Tempos do passado
Que nunca aconteceu
Do que se sonhou
E se esqueceu
Sem nada levar
Do que não se viveu
Soledade de si
Mesmo assim
Como se medo
Tivesse do próprio
Ser a encarar
A sombra trêmula
Da silueta que espelha
Saudade é soledade
Na desviada busca
De ansiado esquecimento
Soledade é saudade
Distante de próximo
Feita melancolia
De voluntária extradição
Porto Alegre, 08 de setembro de 2016.
Edu Cezimbra
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